Conformista ou revolucionária, austera ou excêntrica, a Moda tem uma História. Social, económica, cultural. Sempre fascinante.
domingo, 26 de janeiro de 2020
Moda Infantil: Quando nem tudo era azul ou cor-de-rosa
Foram as crianças quem protagonizou maiores transformações no vestuário do século XIX. Os meninos e as meninas da Belle Époque eram os que nós conhecemos dos primeiros postais ilustrados e das colecções de fotografias familiares preservadas pelas avós. As roupas que usavam eram só deles e tendiam a transformá-los em pequenos bonecos amorosos e sempre impecáveis, por maiores que fossem as tropelias.
Para as meninas era o vestido à inglesa, curto, largo, ajustado com uma faixa de seda ou cetim. Ao contrário das mamãs, às meninas era permitido usar o cabelo solto , encanudado ou entrançado, mas sempre coberto por um chapéu de feltro ou de palha, muito amplo.
Nos meninos, durante a primeira infância, o cabelo podia ser usado longo, a ponto de quase não se distinguir irmão e irmã. Recorde-se o retrato que o pintor Auguste Renoir fez do seu filho, o futuro realizador de cinema Jean Renoir, quando este não contava mais de 4 anos. Lá estão os cabelos longos, adornados com um laço branco.
Era, ao cabo de séculos, o reconhecimento da especificidade infantil.
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