Marlene Dietrich (1901-1992) não foi apenas mais uma estrela de cinema.
Para a Hollywood dos anos 30, levou um conceito europeu de sofisticação. Sofisticação e mistério. Mistério e sedução.
A tradicional androgenia dos cabarets berlinenses chegava, assim, ao grande écran, quando ela vestia (e bem) smokings ou fatos de corte masculino. As espectadoras adoraram e, para escândalo dos mais conservadores, globalizaram a moda. Nos salões como nas fábricas.
Portugal não foi excepção. Em 1933, na revista à portuguesa "Pernas ao Léu", a actriz Irene Isidro cantaria o número "Marlene, atiraste as saias ao ar." O êxito foi imediato.
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