A
Segunda Guerra Mundial abalou profundamente as estruturas da sociedade, mas
ampliou a indústria têxtil de uma maneira que nem a visionária Coco Chanel
poderia ter antecipado. Fibras sintéticas (à cabeça das quais surge
naturalmente o nylon) tinham sido exploradas, nomeadamente nos Estados Unidos
para serem utilizadas em todo o género de artefactos militares, desde mochilas
a paraquedas. Findo o conflito, vê-las-emos reaparecer em pulovers, vestidos,
tops, fatos de banho, calções desportivos e roupa para ski, proporcionando um
conforto e uma resistência a sucessivas lavagens que o algodão nem sempre
garantia. Dessa revolução tecnológica beneficiaram empresas como as alemãs
Adidas e Puma, ou a norte-americana Nike.
Nas
décadas seguintes, com a moda em crescente processo de democratização, veremos
as marcas de sportswear com preocupações estéticas cada vez mais acentuadas,
nomeadamente ao nível da coordenação das cores. Por outro lado, há que referir
a importância da adopção espontânea de roupa até aí reservada aos recintos
desportivos (calçado, camisolas e bonés - os caps - de basquetebol, sobretudo das equipas de sonho que integram
a NBA). Se nem todos têm altura ou talento para o basket, podem, pelo menos,
usar o cap ou a camisola e apropriarem-se, assim, um pouco da aura dos seus
ídolosNão por acaso, um dos modelos de calçado desportivo mais bem sucedido dos
últimos anos terá sido o Air Jordan XI, concebido pelo designer Tinker Hatfield para a super estrela dos Chicago Bulls, Michael Jordan.
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